Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 14/04
Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo fala sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Por que essas informações são importantes? Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias.
Esperamos que aproveite a leitura!
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BRASIL
EMPRESAS
Em carta ao governo federal, grandes empresas pedem metas ambientais mais ambiciosas
“Em carta enviada ao governo, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) pede metas mais ambiciosas relacionadas ao clima e um esforço maior para a construção de uma agenda de retomada sustentável para a economia brasileira. Ao todo, 33 empresas e bancos assinaram o documento, incluindo Bradesco, Braskem, Itaú, Shell, Microsoft e Suzano (veja lista completa abaixo).”
Fonte: Estadão, 13/04/2021
Debate sobre diversidade deve estar na agenda do CEO
“A chave do sucesso das iniciativas de inclusão está nas mãos da alta liderança das empresas, na visão de Theo van der Loo, que foi executivo de grandes corporações, é membro de conselhos e consultor. “Sabemos bem usar a inteligência para justificar nossos atos e criar barreiras para não contratarmos os diferentes”, afirma o consultor. Por isso, envolver das lideranças é fundamental.”
Fonte: Valor Econômico, 14/04/2021
Nova presidente da ABBC põe foco em ESG e competição
“A advogada Sílvia Scorsato assumiu na quinta-feira a presidência do conselho da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), quando se tornou a primeira mulher a comandar um órgão de representação do setor. A eleição, para um mandato de dois anos, tem um peso simbólico em um mercado ainda dominado por lideranças masculinas. “A gente às vezes não pensa no impacto que é para uma jovem mirar num exemplo e ver que é possível”, disse ao Valor.”
Fonte: Valor Econômico, 14/04/2021
Investidor institucional mostra desconhecimento sobre ESG
“Os investidores institucionais brasileiros estão totalmente interessados na pauta ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês), mas ainda desconhecem o assunto, de acordo com um levantamento feito pela XP Investimentos. A pesquisa foi realizada em fevereiro com 45 investidores institucionais, como fundos de pensão, seguradoras e fundos de investimento.”
Fonte: Valor Econômico, 14/04/2021
Veja a pesquisa completa do time Research XP aqui clicando aqui.
Rio Bravo terá metas de diversidade e inclusão para investimentos
“A gestora relata que implementou no ano passado um comitê de diversidade para promover um debate aberto e organizado sobre o tema. E que após esse primeiro passo decidiu partir para a adoção de metas de diversidade e inclusão, “inclusive como critério de elegibilidade para os investimentos”, algo previsto para acontecer neste ano.”
Fonte: Exame, 13/04/2021
REGULAÇÃO
Conselho Nacional quer retirada de reservas extrativistas de programa ‘Adote um Parque’, de Salles
“O Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) pediu a exclusão de todas as reservas extrativistas (Resex) do País do programa ‘Adote um Parque’, criado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para atrair patrocínio privado a unidades de conservação florestal. As reservas extrativistas são um tipo de unidade de conservação florestal que permite a exploração da natureza por comunidades locais, de forma controlada e sustentável, para permitir a proteção e regeneração natural da floresta. O Conselho afirma que o programa de Salles ‘desrespeita a legislação e descaracteriza os objetivos para os quais foram criadas’.”
Fonte: Estadão, 13/04/202
POLÍTICA
Brasil lançará programa “Biocombustível do Futuro”, diz Bento Albuquerque
“O Brasil pretende lançar ainda em abril um programa para o setor de biocombustíveis, disse nesta terça-feira o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que falou ainda na busca por cooperação internacional para avançar no tema. ‘Nós estamos lançando o programa ‘Biocombustível do Futuro’ neste mês. Vai ser uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para que nossos empreendedores no Brasil tenham previsibilidade daquilo que o poder público pensa em relação a esses combustíveis’, afirmou ele.”
Fonte: Exame, 13/04/2021
“Brasil está bem posicionado mundialmente na transição energética”, diz ministro de Minas e Energia
“O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta terça-feira (13/04) que o país está bem posicionado no processo mundial de transição energética para uma economia de baixo carbono. Durante o Brazil Conference at Harvard & MIT, ele disse que o Brasil ‘possui múltiplas possibilidades de cooperação internacional e parcerias empresariais e de negócios’.”
Fonte: Época Negócios, 13/04/2021
COLUNAS E ARTIGOS
ESG e sustentabilidade empresarial são fundamentais para o futuro
“A análise do ESG é fundamental para a tomada de decisão dos investidores diminuírem seus riscos, além de responder às demandas da sociedade e do planeta, de uma forma monetizada, política ou de relacionamento positivo. Independentemente se a sigla ESG será a substituição para os vários termos existentes hoje, como responsabilidade social corporativa, cidadania corporativa ou sustentabilidade empresarial, entre outros, o importante é que o movimento está em um crescimento exponencial e muitos profissionais pelo desenvolvimento sustentável estão trabalhando para tornar os dados, indicadores e análises mais concretos e tangíveis.”
Fonte: Estadão, 14/04/2021
Governança corporativa para a redução de conflitos
“Em toda empresa, há um claro conflito de interesses entre as pessoas que compõem a sua gestão e a própria empresa. Os primeiros querem prestigiar ganhos de curto prazo, seja porque eles se refletem em seu pagamento, incluindo salário, bônus e comissões. […] No caso de empresas públicas, há ainda a preocupação de que o sócio majoritário (ou único), o governo, utilize a empresa para obter ganhos eleitorais imediatos, isto é, eleitoreiros, prejudicando aquelas e, por fim, o próprio povo, que vai arcar com a conta. […] Assim é que a governança corporativa desempenha um papel central para alinhar os interesses da administração corporativa com os da empresa. Por meio de um conjunto de regras, sistemas de controle interno e externo, além de mecanismos de pagamento que adotem os incentivos corretos, a governança corporativa reduz esse conflito de interesses, conhecido como conflito entre agente (gestores) e principal (empresa).”
Fonte: Valor Econômico, 14/04/2021
INTERNACIONAL
EMPRESAS
“A lista de empresas que assinaram a carta inclui empresas de tecnologia como Apple, Google, Microsoft e Facebook, fabricantes de alimentos como Coca-Cola, Mars, Danone e Nestlé, varejistas como Walmart, Target e Ikea, e dezenas de outras, de Nike e Levi Strauss para Mastercard e Verizon. […] Embora nem sempre seja comum as empresas pedirem ao governo que estabeleça metas mais rígidas, os signatários das cartas reconhecem que enfrentam vários riscos se o mundo não atacar agressivamente as mudanças climáticas.”
Fonte: Fast Company, 13/04/2021
POLÍTICA
“O plano de Joe Biden de fechar dezenas de milhares de poços de petróleo abandonados nos Estados Unidos corre o risco de recompensar os operadores de combustíveis fósseis que se esquivam de suas responsabilidades de limpeza e prendem a indústria ao resgate dos contribuintes, dizem os críticos. […] ‘A preocupação é que a indústria de petróleo e gás vai pegar isso e dizer: ‘Não temos que limpar nosso ato porque se não o fizermos, sabemos que o governo federal vai entrar”, disse Clark Williams-Derry, analista do Instituto de Economia de Energia e Análise Financeira.”
Fonte: Financial Times, 13/04/2021
UE é segundo maior responsável por desmatamento relacionado ao comércio internacional, aponta WWF
“As importações da União Europeia (UE) contribuíram em 2017 para 16% do desmatamento relacionado ao comércio internacional, o que a torna o segundo maior responsável pelo “desmatamento importado”, atrás da China, denuncia um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) divulgado nesta quarta-feira.”
Fonte: Isto É, 13/04/2021
PRODUTOS
BlackRock e Temasek lançam parceria para criação de fundos verdes
“A gestora americana BlackRock e o fundo soberano de Cingapura Temasek anunciaram uma iniciativa para avanço da descarbonização de empresas investidas, batizado de “Decarbonization Partners”. Por meio da parceria, as casas lançarão uma série de fundos de investimento em “late stage venture capital” e “early growth private equity” que se concentrarão no avanço de soluções de redução de emissões de carbono para acelerar os esforços globais para alcançar uma economia neutra até 2050.”
Fonte: Valor Econômico, 13/04/2021
ÍNDICES ESG E SUAS PERFORMANCES
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
NOSSOS ÚLTIMOS RELATÓRIOS
- Sondagem XP/ESG com investidores institucionais (link)
- O melhor dos dois mundos: Seleção de 10 BDRs para exposição internacional ao tema ESG (link)
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- Radar ESG | Quem é o melhor aluno da classe? Avaliando os líderes em ESG dentre as empresas de educação no Brasil (link)
- Panorama do marco regulatório de investimentos ESG no Brasil (link)
- CVM e B3 estudam intensificar critérios ESG para as companhias listadas (link)
- Radar ESG | Setor de vestuário e joias: ESG ainda na confecção (link)
- ESG: Tendências e preferências para 2021 (link)
- Radar ESG | LOG Commercial Properties (LOGG3): Oportunidades em empreendimentos verdes (link)
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- Radar ESG | Shoppings: Entenda o que importa para eles quando o tema é ESG (link)
- Radar ESG | Ambev (ABEV3): Um case que desce redondo (link)
- Feedback do roadshow ESG: O que as gestoras no Brasil estão fazendo em relação ao tema? (link)
- ESG de A a Z: Tudo o que você precisa saber sobre o tema (link)