Como investir no agronegócio? Conheça as 7 melhores maneiras!
As principais formas de investir no agronegócio com um capital menor incluem ações de empresas agrícolas na Bolsa, Fiagros, BDRs, LCAs, CRAs, operações no mercado futuro e Cédulas de Produtor Rural.
1. Ações do agronegócio e de alimentos
Primeiro, se fizer parte do seu perfil e objetivos como investidor, você pode estudar a inserção de ações relacionadas ao agronegócio ou à produção de alimentos na sua carteira.
2. BDRs e BDR de ETF
A fim de diversificar sua carteira de Renda Variável também internacionalmente, você pode buscar alguns BDRs e BDRs de ETFs relacionados ao agronegócio. Eles são recibos de ações de empresas e de Fundos de Índices que buscam exposição nesse setor.
3. Fiagros (Fundos de Investimento do Agronegócio)
Os Fiagros são Fundos de Investimento em Ativos do Agronegócio. Eles funcionam como Fundos Imobiliários que permitem a captação de recursos para investimentos nas cadeias produtivas do setor agropecuário, sejam eles por meio do mercado imobiliário rural ou atividades produtivas.
São chamados de “FIIs do agronegócio” devido à semelhança com os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs), porém, em vez de investir em imóveis, os Fiagros investem em ativos relacionados ao agronegócio, como terras, recebíveis, insumos e participação em empreendimentos rurais.
4. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
As LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) são títulos de Renda Fixa emitidos por instituições financeiras para financiar o setor agropecuário.
Elas permitem aumentar a diversificação no agronegócio pela Renda Fixa, pois os investidores podem adquirir esses títulos, que são lastreados em operações de crédito voltadas ao agronegócio.
As LCAs oferecem segurança, isenção de Imposto de Renda para pessoa física e são consideradas investimentos relativamente de baixo risco pois contam com a garantia do FGC.
5. Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)
Os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) são títulos de Renda Fixa lastreados em créditos com origem em operações do setor agropecuário. A principal diferença em relação a LCA é que o CRA é emitido por empresas e não conta com a garantia do FGC.
Eles permitem aumentar a diversificação no agronegócio pela Renda Fixa, pois os investidores podem adquirir esses títulos e participar indiretamente do financiamento das atividades agrícolas e pecuárias.
Os CRAs oferecem retornos atrativos, com isenção de imposto de renda para pessoa física. Por meio dos CRAs, os investidores têm a oportunidade de diversificar suas carteiras, aproveitando as oportunidades de investimento no setor agropecuário.
6.Contratos futuros
Os contratos futuros podem ser ferramentas usadas para criar estratégias de proteção ou especular no mercado do agronegócio.
Os investidores podem comprar ou vender contratos futuros de commodities agrícolas, como soja, milho, café, açúcar, entre outros, visando lucrar com a variação dos preços no mercado ou se proteger contra oscilações de preço nesses ativos.
Lembrando que trading não é investimento e essas estratégias envolvem mais riscos, sendo direcionadas para quem possui esse perfil.
7. Cédula de Produtor Rural (CPR)
A Cédula de Produtor Rural (CPR) é um título de crédito utilizado no agronegócio negociado em mercado de balcão para viabilizar o financiamento da produção.
Ela representa uma promessa de pagamento ao produtor rural, lastreada na safra ou em produtos agropecuários e pode ser negociada no mercado, permitindo antecipação de recursos ao produtor e oferecendo aos investidores a oportunidade de investir no setor agropecuário.